Concurso Solidário DLL

By Concurso Solidário DLL|fev 14, 2019

Especialista global em soluções financeiras para diferentes segmentos do mercado brasileiro, o DLL desafiou seus 260 colaboradores a se engajarem em um Programa chamado DLL+Solidário 2019. Divididos em times, eles criaram projetos para o desenvolvimento de ações nas áreas sociais ou ambientais temas que recebem atenção permanente do DLL e refletem o DNA da empresa no âmbito da responsabilidade social. As ações propostas foram direcionadas a comunidades carentes e instituições sem fins lucrativos em diferentes regiões do Brasil. O pré-requisito, explica o presidente do DLL Brasil, Fernando Valderrábano, era que esses projetos se mantivessem sustentáveis após o envolvimento e mão-de-obra dos membros e que gerassem valor às comunidades contempladas.

Depois de semanas de planejamento e de 11 propostas apresentadas, os dois projetos vencedores foram conhecidos no dia 14 de fevereiro e contemplaram duas instituições localizadas no Rio Grande do Sul. Cada time receberá suporte financeiro para colocar a iniciativa em prática no próximo mês, e contará ainda com o envolvimento dos colaboradores em ações de voluntariado.

O time “Produzindo Sorrisos” ficou com a primeira colocação e irá construir uma estufa e horta para produção de hortigranjeiros na Pequena Casa da Criança, instituição não-governamental de Ensino Infantil e Fundamental localizada na Vila Maria da Conceição, bairro Partenon, em Porto Alegre. A ONG serve 500 refeições ao dia a seus alunos, o que acarreta gasto constante com compra de alimentos. A estufa terá 12 m² de área coberta e a meta é que esteja concluída até maio. “A ideia é que a horta atenda o consumo da escola e, se sobrar, gere renda com a produção excedente.  Além disso, queremos criar o senso de responsabilidade nas crianças e conscientização sobre alimentação saudável e meio ambiente, tudo isso integrado ao planejamento pedagógico da escola”, explica a líder do time e integrante da área Comercial do DLL, Thalita Faccio. Ao lado do colega Sérgio Defani, estagiário da área de Suporte ao Negócio, ela comemorava o primeiro lugar: “é muito gratificante porque sabemos que esse projeto vai fazer a diferença para muitas crianças.”

Agora, conta Thalita, começa a fase do “mão na massa”, quando espera integrar todas as equipes do DLL em prol do projeto. Inicialmente, o time planeja alinhar com a escola quais hortaliças serão cultivadas e como será a interação com as turmas do Ensino Fundamental. A proposta é que cada uma cuide de uma variedade, com a ajuda dos educadores. A construção das estufas, explica Thalita, deverá ser feita pelos próprios colaboradores do DLL com o apoio de um marceneiro. Quem está pronto para ajudar é o coordenador comercial Daniel Nunes. “Queremos que esse projeto gere renda para a escola, de forma sustentável, e que também agregue valor social para essa comunidade”, disse.

O projeto do time “Super Ação” também fará a alegria de crianças e adultos que vivem na Casa do Excepcional Santa Rita de Cássia, no bairro Mário Quintana, em Porto Alegre. A proposta prevê a reforma completa de uma antiga Kombi pertencente à instituição, que está parada por falta de recursos para a manutenção. A meta é viabilizar o transporte de 33 pacientes neurolesionados para consultas, tratamentos e até para uso das equipes para captação de doações. “Vamos ajudar com a manutenção e colocar esse veículo em funcionamento. A ideia é usar todo o network que temos aqui no banco para buscar as melhores soluções e orçamentos”, disse um dos líderes do grupo, o analista de recuperação de crédito Allan Reis Arslan.

No DLL, as ações de solidariedade não terminam com o concurso. Todos os funcionários têm dois dias por ano para se dedicarem a atividades relacionadas ao terceiro setor. Segundo Valderrábano, o concurso deste ano foi uma proposta para estimular os membros a se conectarem com o tema e estimulá-los a utilizarem esses dias, uma vez que apenas 50% do saldo de “dias de voluntariado” vinha sendo aproveitado. “Nosso desafio agora é executar esses projetos. Boas ideias todo mundo tem, e os brasileiros mais ainda”, frisou. “Estou há 21 anos no DLL e conheço e trabalhei em muitos escritórios ao redor do mundo. Não há nenhum com uma população tão jovem, tão motivada e com tanto talento quanto a do Brasil”, relata ele.

Foto: Fabiano Panizzi